As cidades são núcleos de desenvolvimento econômico, e nelas estão parte significativa das oportunidades de trabalho, educação, serviços públicos e privados, espaços de cultura e lazer. Em 2018, pela primeira vez na história, a população mundial passou a ser majoritariamente urbana.
Se, por um lado, 80% da atividade econômica global é gerada nas zonas urbanas, por outro, apesar de ocupar apenas 3% da superfície terrestre, elas já consomem dois terços de toda a energia produzida no planeta, e são causadoras da maior parte das emissões atmosféricas (mais de 70% das emissões de carbono). Edificações residenciais e profissionais, shopping centers, veículos de passeio e a utilização crescente de ar-condicionado consomem uma grande quantidade de energia, com níveis significativos de emissões de CO2.
As agendas de desenvolvimento sustentável, os acordos e convenções do clima mais recentes, como a agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável e o Acordo de Paris, estabeleceram metas audaciosas e representam o engajamento de nações, estados e cidades ao redor do mundo em prol da redução das emissões dos gases de efeito estufa e seus impactos na vida das pessoas e no planeta.
Esse cenário evidencia a crescente relevância das cidades nos contextos social, político, econômico e ambiental, tornando clara a importância estratégica de se repensar o espaço urbano com maior eficiência e racionalidade.
Nas últimas décadas, o foco do planejamento urbano voltou-se para o cidadão e para o seu bem-estar.
Para acelerar a transição para um desenvolvimento sustentável, é preciso gerar e distribuir as oportunidades e os benefícios que vêm com a urbanização, oferecendo qualidade de vida a todas as pessoas que vivem e desenvolvem suas atividades nesse meio.
A ressignificação das áreas públicas para a maior e melhor circulação das pessoas é uma das tendências mundiais atuais, evidenciadas pela pandemia da COVID-19. Em função dela, nos vemos obrigados a repensar os sistemas de transporte público e mobilidade.
O transporte é a espinha dorsal da economia e um dos pilares de uma cidade inclusiva, sustentável e inteligente. A reformulação da infraestrutura urbana e a viabilização de meios de transporte mais coerentes com esse novo modo de pensar se mostram cada vez mais necessárias e urgentes. A implantação de melhores modelos de mobilidade pode gerar impactos diretos na economia, contribuindo com o reequilíbrio social e fomentando cidades inclusivas, conectadas e acessíveis. A descarbonização dos modais e a maior agilidade no processo de deslocamento – visto que, em muitas cidades do mundo, é comum que as pessoas gastem várias horas do dia transitando entre as suas casas e os seus locais de trabalho – são algumas das metas para as cidades de hoje. A transformação dos ambientes urbanos oportuniza às cidades a reestruturação de seus Sistemas de Transporte e Mobilidade, propiciando mais conforto, segurança e qualidade de vida aos cidadãos. Ecossistemas de mobilidade integrados e descarbonizados, que possibilitem viagens programadas, mais rápidas, baratas e eficientes configuram a agenda da nova era das cidades. Para responder aos desafios da atualidade, o que foi feito até hoje é insuficiente. É preciso inovar e quebrar paradigmas para encontrar soluções que tragam qualidade de vida, integração, equidade e sustentabilidade nas cidades e centros urbanos. Em um momento em que as cidades buscam inovações tecnológicas para avançarem na complexa questão do transporte e da mobilidade, da integração urbana e da redução de emissões de poluentes, o Sistema Aeromovel, tecnologia inovadora por seu exclusivo princípio de funcionamento, assim como seus diferenciais e características, possui total aderência ao atual conceito de mobilidade zero carbono, um ativo das cidades inclusivas, inteligentes e sustentáveis.