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27 de março de 2019

5 principais tendências em mobilidade urbana para os próximos anos

  1. Carsharing
    Segundo uma reportagem publicada pelo portal de notícias G1, de julho de 2016 até o mesmo período em 2017, o número de carros compartilhados no Brasil quase dobrou. O carsharing é uma das grandes tendências em mobilidade urbana, que tem se expandindo dia após dia.
    A explicação é simples. Esse modelo funciona como um sistema de locação automotiva, em que o utilizador tem a possibilidade de locar um veículo pelo tempo desejado por um preço atrativo, negociando diretamente com o locador. A proposta é trazer conforto para o usuário do automóvel, sem que ele precise adquirir um modelo que, muitas vezes, costuma ser bastante oneroso para o orçamento mensal.
    Vale ressaltar que as vantagens vão além do aluguel, pois o carsharing visa à maior mobilidade nos centros urbanos, evitando que mais pessoas comprem carros apenas por necessidades pontuais, sem perderem o conforto de utilizar um automóvel.

 

  1. Aluguel de bicicletas
    Como dissemos no início do artigo, cidades como Amsterdã são referências mundiais em ações de mobilidade. No município holandês, mais da metade da população (58%) já utiliza a bicicleta como principal meio de locomoção. Isso abriu espaço para o florescimento de uma das maiores tendências em mobilidade urbana: o aluguel de bicicletas.
    A exemplo de países que já oferecem o serviço, no Brasil, foi criado o serviço de aluguel sem estações fixas, chamado Yellow. A iniciativa da 99 Táxi e de um ex-presidente da Caloi começou com a distribuição de centenas de bicicletas pela capital paulista. Para utilizá-lo, o usuário localiza por meio de um aplicativo onde tem uma bicicleta mais próxima e pode alugá-lo pelo tempo que precisa, por meio da compra de créditos. Depois de utilizá-la, poderá deixá-la em algum ponto público, como praças e calçadas.
    A ideia é que as pessoas utilizem menos o carro e poluam menos o meio ambiente. Mas não é só isso. Como a bicicleta é um meio alternativo e menor, permite uma locomoção mais rápida em relação ao trânsito das grandes cidades. Nos próximos anos, a expectativa é que cada vez mais pessoas utilizem o serviço e ele se expanda para outras cidades e não só as capitais.

 

  1. Automóveis elétricos
    Outra tendência em mobilidade urbana é o carro elétrico. Apesar de ter sido lançado há alguns anos, ainda vemos poucos modelos circulando pelas ruas, mas o que se propõe é que mais automóveis do tipo passem a estar presentes nos próximos anos. Cada dia mais montadoras têm investido em projetos que buscam tornar esses automóveis tão potentes quanto aqueles movidos por combustível.
    Vale ressaltar que, quando nos referimos aos automóveis elétricos, não são apenas os carros que prometem tomar conta das cidades, mas também os transportes públicos, como trens e ônibus. O objetivo é diminuir o número de veículos individuais e oferecer uma alternativa rápida e eficaz por meio dos coletivos, o que ajudará a promover a mobilidade, especialmente, nas grandes cidades.

 

  1. Smart Cities
    As smart cities, ou cidades inteligentes, são um termo utilizado para designar projetos que tornam os espaços urbanos verdadeiros palcos de tecnologias e informações como a Internet das Coisas, gestão urbana por meio de dados, como o Data-driven Urbanism, entre outros. A ideia é melhorar a infraestrutura das cidades e tornar os centros urbanos melhores de se viver.
    Entre as novidades em mobilidade nesse sentido, está o uso de plataformas digitais, bem como mapas interativos, além de sistemas de compartilhamento de informações que serão úteis para que a população possa se locomover com mais facilidade.
    Um bom exemplo disso são os aplicativos que ajudam a melhorar o deslocamento, tais como o Waze. Com eles, o usuário consegue saber melhores rotas, pontos de engarrafamento e também ter acesso a mapas — tudo por meio um único aplicativo, formando uma verdadeira comunidade global de deslocamento. Nos próximos anos, ferramentas como essa serão cada vez mais presentes no cotidiano da população.

 

  1. Leis para desestimular o uso de carros
    O número de pessoas que vivem nas grandes cidades tende a crescer nos próximos anos e, por isso, algumas medidas estão sendo tomadas para que essa transição não prejudique a mobilidade nos espaços urbanos. Uma das tendências em mobilidade urbana é a criação de leis que desestimulam o uso de carros nas cidades, o que, em contrapartida, aumenta a opção por meios de transporte alternativos.
    Como a lei é o principal componente para garantir a utilização adequada dos transportes, diversos países têm mudado a suas legislações para incentivar os meios transportes alternativos em detrimento dos carros.
    Transportes públicos mais eficientes e taxa de serviço convidativa, rodízio de veículos, tributação maior de veículos corporativos e incentivos fiscais para a aquisição de meios alternativos são alguns dos exemplos. A tendência é que mais leis sejam criadas nesse sentido ao longo do tempo.

 

Fonte: moobie