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16 de agosto de 2021

Cidades para pessoas: movimentos e avanços

Em todo o mundo, algumas cidades têm feito intervenções que tornam suas ruas mais completas, priorizando o bem-estar e a mobilidade de todas as pessoas.

 

  • Como impulsionar essas mudanças para transformar as cidades brasileiras?
  • Quais os bons exemplos a seguir?
  • O que a pandemia nos ensinou sobre a importância das ruas?
  • Como ruas completas podem ajudar a superar barreiras e promover cidades mais inclusivas, resilientes e seguras?

 

 

A WRI Brasil lançou um relatório mostrando os impactos e aprendizados de oito intervenções de ruas completas em cidades brasileiras: Campinas, Curitiba, Juiz de Fora, Niterói, Porto Alegre, Salvador, São José dos Campos e São Paulo.

 

Clique aqui e acesse o relatório.

 

Algumas iniciativas europeias que visam desfazer a priorização do automóvel:

 

HOLANDA

 

O Parlamento da Holanda aprovou, em 27 de outubro de 2020, uma proposta para introduzir um limite de velocidade de 30 km/h em todas as áreas urbanizadas do país. Essa limitação poderá incluir também trechos de rodovias que cruzam áreas com maior circulação de pedestres e ciclistas, dependendo de estudo que será realizado pelo Instituto de Pesquisas sobre Segurança Viária, em conjunto com as prefeituras. Até então, a velocidade máxima permitida 50 km/h era a diretriz em áreas urbanas.

 

ESPANHA

 

A Espanha reduz a velocidade em todas as vias das cidades. Novos limites vão de 20 a 50 km/h, e na maioria não passam de 30 km/h. A regra entrou em vigor no dia 11 de maio de 2021 e vale para todo o país. Multas chegam a 600 euros.

 

A Lei Espanhola sobre Mudança Climática e Transição Energética exige que cada cidade com mais de 50 mil habitantes estabeleça uma zona urbana de baixa emissão até 2023. Consequentemente, 148 províncias, vilas e cidades precisarão trabalhar na criação de suas zonas de baixa emissão.

 

PARIS

 

A partir do final de agosto, o tráfego de veículos em Paris terá a velocidade limitada a 30 km/h em quase todas as ruas da cidade, de acordo com anúncio do Secretário de Transportes e Rede Viária de Paris, David Belliard, feito no início de julho de 2021. A medida, segundo o anúncio, não afetará o anel viário de Paris e alguns eixos estratégicos para a circulação do trânsito.

 

 

Cidades inclusivas, sustentáveis e inteligentes compõem a nova agenda mun­dial. A construção de alternativas que levem a um modo de vida mais saudável e tornem as cidades locais mais adequados e agradáveis para se viver – atraindo, assim, investimentos e pessoas – é um dos grandes desafios do século XXI.

 

 

Fontes:

 

WRI Brasil

Mobilize

Àrea Metropolitana de Barcelona

NY Times