21 de dezembro de 2020
Nos últimos meses, China, Japão e Coreia do Sul anunciaram metas de emissões líquidas zero até meados deste século. Neste mês, o Reino Unido apresentou uma meta de redução das emissões em 68% até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e a União Europeia se comprometeu com um corte de 55% até 2030.
A eleição de Joe Biden nos EUA, com metas de eletricidade zero em carbono até 2035 e emissões líquidas zero até 2050, coloca os EUA em rota semelhante. Em janeiro de 2021, quando Biden iniciar seu governo, a maioria das grandes economias do mundo, incluindo a Comunidade Europeia e o Reino Unido, já terão alguma meta de emissões líquidas zero. Se considerarmos os EUA e suas metas para o novo governo, aproximadamente, 63% das emissões globais estarão cobertas por esses objetivos.
A meta dos 2º C apenas poderá ser atingida se todos os países que anunciaram metas de emissões zero – e muitos já fizeram – as atingirem no prazo, e se os Estados Unidos adotarem uma meta semelhante.
O mundo se compromete e apresenta evidências de que haverá mais ação nesta década. A Tecnologia Aeromovel compõe este cenário de oportunidades para a constituição de ecossistemas de mobilidade do século XXI, onde as novas formas de locomoção nos centros urbanos serão providas, prioritariamente, por sistemas elétricos, automatizados e autônomos.