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19 de junho de 2020

Um novo paradigma para o transporte público: direito e bem-estar

O problema da mobilidade urbana no Brasil, como em outros países, vem se estendendo desde o início do século 20. O Brasil se consolidou como um País Metropolitano. Regiões de grande densidade demográfica se estabeleceram, mantiveram a estabilidade e cresceram ao longo do tempo, formando novos espaços metropolitanos.

 

O crescimento populacional, a ampliação da atividade econômica e o aumento exacerbado de automóveis ao longo do tempo caracterizam esse modelo. Como resultado desse processo, as pessoas têm mais dificuldades para se deslocar na cidade, em especial aquelas com menor renda, pois são prejudicadas em seus deslocamentos rotineiros. Além dos demais problemas causados pela ineficiência do transporte coletivo atual, como:

 

  • tempo gasto para os deslocamentos;
  • dificuldade de acesso;
  • deficiência na qualidade do ar;
  • pouco aproveitamento dos espaços urbanos;
  • deterioração dos veículos;
  • falta de manutenção das estruturas viárias.

 

O cenário da COVID-19 reforçou as dificuldades que o Sistema de Transporte Público já vem enfrentando e, objetivamente, aponta para a necessidade de uma transformação.

 

Qual o conjunto de facilidades e capacidades necessárias para o deslocamento de pessoas e produtos nos espaços urbanos no século 21, na nova realidade pós-pandemia?

 

A sociedade precisa entender, definitivamente, que é inevitável rever toda a prestação de serviço de Transporte Público Coletivo nas cidades brasileiras.